terça-feira, 8 de abril de 2008

Tudo sobre Eça de Queirós

Eça de Queirós


http://www.escolaeuropeia.com/pdf/2anomanutencao/portugues/Os%20Maias.pdf

http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/queiros.htm


http://acpc.bn.pt/espolios_autores/e01_queiros_eca.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Maias

http://www.citi.pt/cultura/literatura/romance/eca_queiroz/maias.html

http://www.portoeditora.pt/bdigital/pdf/NTSITE99_Maias.pdf

http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/curso/maias.htm

http://www.edusurfa.pt/testesdiag/TestesDiag.asp?ano=11&disc_id=26&teste_id=212

http://www.prof2000.pt/users/secjeste/utilnet/pg0Maias.htm

http://faroldasletras.no.sapo.pt/os_maias_quatro_geracoes.htm


http://clientes.netvisao.pt/rtelesfe/apontamentos.htm#portugues

http://www.exames.org/apontamentos/Pt/maias-simbolismo.doc


http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portugues/portugues_trabalhos/osmaiasjantarhotelcentral2.htm


http://figaro.fis.uc.pt/queiros/obras/Maias/Maias_20001210.pdf

http://figaro.fis.uc.pt/queiros/obras/Maias/htmls/Maias_TOC.html


Vamos imaginar que começou a ler Os Maias -«Episódios de uma Vida Romântica», uma obra de um dos maiores romancistas portugueses da segunda metade do século XIX - Eça de Queirós.
Leu a longa introdução, onde é apresentada a família das personagens principais do romance - Afonso da Maia, Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Continua a ler.... e interessa-se cada vez mais pelo modo como são descritos os comportamentos, as conversas, os ambientes e os hábitos de uma sociedade romântica decadente.
E fica impressionado com as descrições de Sintra! As paisagens e os palácios cheios de mistério e fantasia! Começa a sentir no rosto o ar subtil das ramagens verdes e a ouvir o vago murmúrio de águas correntes...
Resolve fazer uma parte do roteiro queirosiano.

Vamos imaginar que começou a ler Os Maias -«Episódios de uma Vida Romântica», uma obra de um dos maiores romancistas portugueses da segunda metade do século XIX - Eça de Queirós.
Leu a longa introdução, onde é apresentada a família das personagens principais do romance - Afonso da Maia, Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Continua a ler.... e interessa-se cada vez mais pelo modo como são descritos os comportamentos, as conversas, os ambientes e os hábitos de uma sociedade romântica decadente.
E fica impressionado com as descrições de Sintra! As paisagens e os palácios cheios de mistério e fantasia! Começa a sentir no rosto o ar subtil das ramagens verdes e a ouvir o vago murmúrio de águas correntes...
Resolve fazer uma parte do roteiro queirosiano.

Na véspera prepare os materiais: uma máquina fotográfica, a obra Os Maias, de Eça de Queirós, um caderno de apontamentos e uma camisola, porque na zona de Sintra costuma estar fresco.
De manhã cedo, percorra a vila de Sintra que está rodeada por uma serra rochosa cheia de plantas e árvores verdes. Interrompa o passeio e observe o antigo Paço Real onde se encontra o Palácio da Vila. Leia esta passagem:
«este maciço e silencioso palácio, sem florões e sem torres, patriarcalmente assentado entre o casario da vila, com as suas belas janelas manuelinas que lhe fazem um nobre semblante real, o vale aos pés, frondoso e fresco, e no alto as duas chaminés colossais...»
O Palácio merece ser fotografado.

Do centro da vila suba, a pé, até ao Palácio da Pena. No trajecto pare e aproveite para reler uma das mais belas descrições da obra:
«e, emergindo abruptamente dessa copada linha de bosque assoalhado, subia no pleno resplendor do dia, destacando vigorosamente num relevo nítido sobre o fundo do céu azul-claro, o cume airoso da serra, toda de cor violeta-escura, coroada pelo Palácio da Pena romântico e solitário no alto...»
Finalmente, chega ao Palácio da Pena.

Aprecie a paisagem e sinta-se envolvido por este ambiente quase mágico. Repare no Castelo dos Mouros, lá ao longe:
«de vez em quando aparecia um bocado de serra, com a sua muralha de ameias correndo sobre as penedias.»
Apesar de ser um caminho difícil, continue o percurso até ao Castelo dos Mouros. Aproveite para tirar mais umas fotografias.
Desça novamente até à vila, onde poderá almoçar numa estalagem que se chama Lawrence, que fica situada na encosta da serra, um pouco afastada do centro da vila, no caminho para Colares. Conheça um dos famosos hotéis citados pelas personagens queirosianas. A seguir ao almoço, lembre-se que o percurso do hotel Lawrence a Seteais era, para a burguesia do século XIX, uma espécie de Passeio Público de Sintra. Associadas ao local (Seteais), existem várias lendas, uma das quais ligada à sonoridade do nome: Seteais / sete ais.
Sugerimos, então, um passeio até ao Palácio de Seteais! As personagens queirosianas fazem um retrato sugestivo da paisagem:
«Cruges, no entanto, encostado ao parapeito, olhava a grande planície de lavoura que se estendia em baixo, rica e bem trabalhada, repartida em quadros verde-claros e verde-escuros, que lhe faziam lembrar um pano feito de remendos.»
Depois da visita aos jardins do Palácio, volte a Sintra e compre uns postais. Aproveite para lanchar umas queijadinhas de Sintra. (Não faça como as personagens do romance que está a ler ...que só se lembraram de comer umas queijadas quando já iam a caminho de Lisboa.) E, se gostar, até pode fazer estes doces em casa.
Quando regressar a casa, aconselhamos o percurso pela estrada da serra em direcção à costa atlântica. Pelo caminho, visite o Convento dos Capuchos.


http://www.infopedia.pt/$corridas-no-hipodromo-(os-maias)

http://www.paulacruz.com/download/

Frei Luis de Sousa - Notas e questionários

Drama em três actos, em prosa, considerado uma das obras-primas do teatro português. Representado pela primeira vez em 1843, teve como actor o próprio Garrett no papel de Telmo.
A acção é trágica. D. João de Portugal foi dado como morto na batalha de Alcácer-Quibir. Sua mulher, D.Madalena de Vilhena, após sete anos de espera e de buscas infrutíferas, desposou D.Manuel de Sousa Coutinho, que já amava em vida de D.João. Deste segundo casamento nasceu uma filha, Maria de Noronha, que aos treze anos revela estranha sensibilidade, aguçada pela tuberculose. Só o velho criado Telmo, sempre fiel à memória de D.João, espera que ele esteja vivo e regresse. Essa íntima fé enche a casa de negros presságios. E numa sexta-feira, dia fatídico para D. Madalena (“faz hoje anos que... casei a primeira vez...que se perdeu el-Rei D. Sebastião, e faz anos também que...vi pela primeira vez a Manuel de Sousa”), aparece um romeiro vindo da Terra Santa: é D. João de Portugal. Essa família está pois condenada à destruição. D. Manuel e D. Madalena resolvem entrar num convento e durante a cerimónia em que recebem do prior de Benfica os escapulários Dominicanos, surge Maria que, desvairada, vem morrer na própria igreja (“morro...morro de vergonha”).

A obra cria em si um ambiente de ansiedade, de negros presságios à maneira da tragédia grega, e cria uma situação em que o destino é dominante. Toda uma família é destroçada por um erro cometido por amor, cada um dos seus membros vive todo o drama colectivo. Manuel de Sousa Coutinho é uma figura histórica de um grande patriota e na obra revela-se ainda o início do mito de D.Sebastião. Pode pois dizer-se que toda a obra revela características românticas.

1- Comente a seguinte afirmação em relação à totalidade da obra:

“ D. João de Portugal, por motivos de honra, e Madalena, em defesa do seu amor, procuram em vão impedir a tomada de hábito. Manuel de Sousa mantem-se intransigente na sua resolução.”

2- O destino e a superstição desempenham um papel importante na obra.
Justifica.



Questionário:

1º acto

Cena 1

1. O monólogo pode dividir-se em duas partes, correspondendo cada uma a dois elementos duma comparação entre Inês de Castro e D. Madalena.
1.1. Que episódio está a ler Madalena e em que canto se situa?
1.2. Onde termina, na fala de Madalena, a 1ª parte?
1.3. Que palavra marca a oposição entre os sois elementos comparados?

2. Madalena está só, mas em espírito tem presentes duas pessoas.
2.1. A quem se refere quando diz “que o não saiba ele ao menos”?
2.2. Que personagem lhe provoca o “medo” e os “terrores” de que fala? (procura a resposta na cena 2)
2.3. A que personagens se referem os nomes amor, felicidade, desgraça? Porquê?

3. Na indicação cénica, Madalena repete “maquinalmente” e devagar o que acaba de ler. Essa atitude significa atenção ou devaneio? Porquê?

4. Em que posição e com que expressão fisionómica vê Madalena naquela pausa que faz, depois de proferir “Mas eu...”?


Cena 2

1. Qual é o objectivo principal de Madalena?
2. Há na cena duas fases: uma em que Madalena pede timidamente e Telmo é categórico, outra em que Madalena ordena e Telmo se retrai.
2.1. Delimita no texto cada uma das duas fases.
2.2. Que sentimento justifica em Madalena, as negativas reticentes “eu não sei...” “digo que não sei”, da primeira fase?
2.3. Que outro sentimento, oposto ao primeiro, condiciona as frases afirmativas e as imperativas da segunda?
3. Por que meio se faz nesta cena a aproximação entre Madalena e D.João?
4. Que motivos levam Telmo a censurar D. Madalena na 1ª parte do diálogo?

Acordo ortográfico

A discussão sobre a oportunidade e validade do Acordo Ortográfico tem posto em evidência que ninguém é dono da língua, pelo que não haverá nenhum acordo que impeça evoluções desencontradas.O conceito que tem circulado em algumas das intervenções, e que parece ajustado à natureza das coisas, é o que sustenta que a língua não é apenas nossa, também é nossa.É por isso que acordos, declarações, tratados, são certamente adjuvantes de uma política que mantenha a identidade essencial, mas nenhum terá força vinculativa suficiente para evitar que as divergências surjam pelas tão diferentes latitudes em que a língua portuguesa foi instrumento da soberania, da evangelização, do comércio.Existem locais onde os factos tornaram evidente que a língua não resiste à falta de utilidade para os povos que estiverem abrangidos por qualquer daquelas actividades, e por isso o português sofre dessa erosão no longínquo Oriente do primeiro império, tem marcas pequenas em Macau, luta com o passado apagador da língua pela ocupação de Timor pelo invasor e também com os interesses da Austrália pela expansão da língua inglesa, vai enfraquecendo em Goa.O critério da utilidade para os povos talvez por isso não seja dispensável no discurso dos procedimentos a adoptar para que o essencial seja uma preocupação e empenho constante dos governos que têm a língua portuguesa como língua oficial, cada um sabendo que não é sua, é apenas também sua.Muito recentemente a ONU deu um sinal importante do interesse, com ligação ao número de países que, tendo assento no plenário da Assembleia Geral, falam português.No mês de Março, segundo foi anunciado, o sítio Web Know - Your Rights 2008.org seria tornado mais acessível a pessoas do mundo inteiro, e para isso utilizando oito línguas.Tais línguas são inglês, francês, italiano, espanhol, alemão, português, holandês e grego.Esta decisão destina-se a apoiar mais de uma dezena de projectos para os quais se pede e espera a intervenção dos parceiros da organização, governos, parlamentos, ONG, e entidades particulares que aderiram em nome e proveito da sociedade civil transnacional em crescimento.O interesse comum é muito mais dinamizador de iniciativas e práticas do que a obrigatoriedade assumida por tratados cuja debilidade directiva é logo evidenciada pelo método da entrada em vigor.Talvez a maleabilidade das Declarações, que estão a ganhar relevo crescente nas relações internacionais, seja mais indicada para servir de apoio directivo a uma política persistente de identificação e defesa do interesse comum, do que a natureza imperativa dos tratados.O ensino e a investigação, no espaço europeu em definição política acelerada, estão apoiados em Declarações que presidem ao desenvolvimento de redes cada vez mais sólidas, e não em tratados.Foi esta consideração que inspirou a criação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, em grande parte devido à percepção do Presidente José Sarney, atento às intervenções e discussões dessa matéria.Tinha presente que a responsabilidade pela língua incumbia à Academia Brasileira de Letras, tal como em Portugal incumbe à Academia das Ciências.Mas não faltaram observações de experientes das relações internacionais, e certamente nem todos com a mesma vivência das academias, no sentido de que os novos Estados de língua oficial portuguesa, que também deveram ao brasileiro embaixador Aparecido de Oliveira a criação da CPLP, não tinham nem a tradição, nem as vocações e recursos que os levassem a adoptar tal modelo.O Instituto Internacional da Língua Portuguesa foi criado como centro de encontro entre iguais, para, identificando os interesses comuns, convergirem nas políticas destinadas a servir esses interesses, salvaguardando o instrumento insubstituível que é a língua.Não parece ter acontecido que a inspiração do Instituto Internacional da Língua Portuguesa tenha sido revisitada, mas também não parece que o critério que orientou a sua criação deva ser ignorado.