Mostrar mensagens com a etiqueta Cesário Verde. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cesário Verde. Mostrar todas as mensagens

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Livros para download

Poemas de Fernando Pessoa - Fernando Pessoa
Cancioneiro - Fernando Pessoa
Mensagem - Fernando Pessoa
O Eu profundo e os outros Eus. - Fernando Pessoa
Do Livro do Desassossego - Fernando Pessoa
Poesias Inéditas - Fernando Pessoa
O Guardador de Rebanhos - Fernando Pessoa
Poemas Traduzidos - Fernando Pessoa
Poemas Inconjuntos - Fernando Pessoa
Primeiro Fausto - Fernando Pessoa
Poemas de Ricardo Reis - Fernando Pessoa
Poemas em Inglês -Fernando Pessoa
Poemas de Álvaro de Campos - Fernando Pessoa
Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco. - Fernando Pessoa

A Confissão de Lúcio -Mário de Sá-Carneiro

Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago

Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
A Brasileira de Prazins -Camilo Castelo Branco
Coisas que Só Eu Sei -Camilo Castelo Branco
Coração, Cabeça e Estômago -Camilo Castelo Branco



A Cidade e as Serras -José Maria Eça de Queirós
Os Maias -José Maria Eça de Queirós
O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
A Relíquia -José Maria Eça de Queirós
Contos -José Maria Eça de Queirós
O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
Cartas D'Amor -José Maria Eça de Queirós
A Ilustre Casa de Ramires -José Maria Eça de Queirós

Sermão da Sexagésima -Pe. Antônio Vieira


A Carta -Pero Vaz de Caminha
Sonetos e Outros Poemas -Manuel Maria de Barbosa du Bocage

Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
Redondilhas -Luís Vaz de Camões
Canções e Elegias -Luís Vaz de Camões

Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
Farsa de Inês Pereira -Gil Vicente
Auto da Alma -Gil Vicente

Poemas Selecionados -Florbela Espanca
LIVRO DE SÓROR SAUDADE -Florbela Espanca
O LIVRO D'ELE -Florbela Espanca

O Livro de Cesário Verde -José Joaquim Cesário Verde

Antologia -Antero de Quental

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Filomena Mónica ressalta diferença e genialidade da obra de Cesário Verde

29 de Outubro de 2007, 16:26
Lisboa, 29 Out (Lusa) - A biografia do poeta Cesário Verde, de Maria Filomena Mónica - hoje apresentada em Lisboa - procura "fazer ressaltar quão diferente e genial era a sua obra", disse a autora à Lusa.
A obra "Cesário Verde. Um génio ignorado" inicia uma nova colecção dedicada a biografias de personalidades tanto nacionais como estrangeiras da Alêtheia Editores, que prevê editar biografias do historiador e político Alexis de Tocqueville, e dos pintores Caravaggio e Grão Vasco.
Em declarações à Lusa, Filomena Mónica, que é uma das especialistas da obra de Eça de Queirós, de quem se confessa "grande admiradora", admitiu ter traído "o grande escritor" pelo poeta de "Sentimento de um Ocidental".
"É de facto uma traição pois gosto muito mais do Cesário que do Eça. O Cesário é um génio e esses só aparecem de cinco em cinco séculos, e o Eça é um grande artista", disse.
Tal como em Eça, cujos papéis privados ficaram para sempre depositados no oceano quando o navio que os transportava se afundou, para escrever esta biografia Filomena Mónica deparou-se também com "falta de fontes, tanto mais que a sua quinta em Linda-a-Pastora ardeu em 1919".
"Eu gostaria de ver mais as suas cartas, e ele escreveu muitas e é minha intuição, pelo que sobrou, que além de genial poeta seria um excelente prosador. Gostaria de conhecer a sua biblioteca, pois a família era culta e teria livros até anotados por ele", acrescentou. A este acidente "há a acrescentar que, quando morreu, Cesário era um desconhecido e os amigos desfizeram-se das cartas dele que porventura tinham".
Todavia, a investigadora procurou o retrato do homem no seu momento histórico.
"Procurei colocá-lo no meio cultural do seu tempo e nota-se que não tinha paralelo, era uma voz tão nova e revolucionária que impressiona", declarou.
Cesário Verde nasceu na Rua dos Fanqueiros, em Lisboa, a 25 de Fevereiro de 1855, em 1873 "começou a rabiscar uns poemas" e morreu tuberculoso aos 33 anos.
O livro da sua poesia foi editado em 1901, mas "o seu reconhecimento como poeta genial surge 40 anos depois, com o alerta de Fernando Pessoa", de quem Filomena Mónica "seguiu o conselho": foi ler os seus contemporâneos e chegou à conclusão de que de facto "Cesário era um génio".

NL.
Lusa/Fim