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domingo, 23 de setembro de 2012

Sabes tudo sobre os Maias? Consegues responder?


1. A primeira edição d'Os Maias sai em:
    
2. Uma destas obras não foi escrita por Eça de Queirós.
    A cidade e As Serras
    Memorial do Convento
    O Crime do Padre Amaro
    O Primo Basílio
3. Eça de Queirós pertenceu à chamada "Geração de 70".
    Verdadeiro
    Falso
4. Em 1871, ao participar no ciclo das Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, Eça repudia abertamente a ideia da arte pela arte.
    Verdadeiro
    Falso
5. A acção d' Os Maias passa-se em Lisboa, na segunda metade dos séc. XX.
    Verdadeiro
    Falso
6. O romance termina com o regresso de Carlos a Lisboa, passados 10 anos, e o seu reencontro com Portugal e com Ega, que lhe diz: - "falhamos a vida, menino!".
    Verdadeiro
    Falso
7. Vários são os episódios utilizados pelo autor para mostrar a vida da alta sociedade lisboeta. Destaca os mais importantes:
    Jantar do Hotel Central
    Nascimento de Pedro
    Corrida de Cavalos
    Jantar dos Gouvarinho
8. A mensagem que o autor pretende deixar com esta obra, tem uma intenção iminentemente É através do paralelo entre duas personagens - Pedro e Carlos da Maia, que Eça concretiza a sua intenção.
9. O quintal do Ramalhete, também sofre uma evolução. No primeiro capítulo a está seca porque o tempo da acção d' Os Maias ainda não começou. No último capítulo, o fio de água da cascata é símbolo da eterna melancolia do tempo que passa.
10. As personagens intervenientes na acção d' Os Maias são cerca de 60. Cingimo-nos portanto, às personagens principais. Indica qual é a personagem que não é central no romance.
    Afonso da Maia
    Ega
    Carlos da Maia
    Pedro da Maia
11. As personagens tipo são: João da Ega; Alencar; Conde de Gouvarinho; Condessa de Gouvarinho; Craft; Cruges; Dâmaso Salcede; Eusebiozinho e Sr Guimarães.
12. A acção principal d' Os Maias, desenvolve-se segundo os moldes da clássica - peripécia, reconhecimento e catástrofe. A peripécia verificou-se com o encontro casual de Maria Eduarda com Guimarães;
13. Indica os três tipos de espaço em Os Maias.
    
14. O espaço social comporta os ambientes (jantares, chás, soirés, bailes, espectáculos), onde actuam as personagens que o narrador julgou melhor representarem a sociedade por ele criticada - as classes dirigentes, a alta e a burguesia. Destac
15. Os Maias distinguem-se no quadro da literatura nacional não só, pela originalidade do tema mas também, pela destreza e mestria com que o autor conta o romance. De facto, tanto a crítica social, como a intriga são valorizadas.
16. Realismo é uma reacção contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do . O Realismo é anatomia do carácter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos para condenar o que houver de mau na nossa sociedade».
17. Este romance não apresenta um seguimento temporal linear, mas, pelo contrário, uma estrutura complexa na qual se integram vários "tipos" de tempos: tempo , tempo do discurso e tempo psicológico.
18. O tempo psicológico é o tempo que a personagem assume ; é o tempo filtrado pelas suas vivências subjectivas, muitas vezes carregado de densidade dramática.
19. Em síntese, a obra ocupa-se da história de uma família (Maia) ao longo de gerações, centrando-se depois na última geração e dando relevo aos amores incestuosos de Carlos da Maia e Maria Eduarda.
20. é o espaço privilegiado do romance, onde decorre praticamente toda a vida de Carlos ao longo da acção. O carácter central de Lisboa deve-se ao facto de esta cidade, concentrar, dirigir e simbolizar toda a vida do país.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Eça de Queiroz

José Maria Eça de Queirós, nasceu na Póvoa de Varzim a 25 de Novembro de 1845 e morreu em Paris, no ano de 1900. É considerado a figura mais importante do romance português. Formou-se em direito, em Coimbra. Em 1869 assistiu à inauguração do canal de Suez e viajou no Oriente. Quando regressou decidiu entrar no Corpo Diplomático. Em 1873 é nomeado consul em Cuba e daí segue para Inglaterra (1874/78). O seu último cargo é em Paris.


A sua obra é vasta e dela se destaca:

1866- artigos e relatos breves na Gazeta de Portugal que deram origem às Prosas Bárbaras.

1874- Singularidades de uma rapariga loira - Conto

1870- O Mistério da Estrada de Sintra - Romance Policial escrito conjuntamente com Ramalho Ortigão.

1875- O Crime do Padre Amaro

1878- O Primo Basílio

1880- O Mandarim

1887- A Relíquia

1888- Os Maias

1891- O Suave Milagre

1900- A Ilustre Casa de Ramires

- Correspondência de Fradique Mendes

1901- A Cidade e as Serras