Na preparação da partida das naus de Vasco da Gama para a Índia, sobressai no meio da confusão um alvoroço e ao mesmo tempo um desejo de alcançar o trajecto pretendido.
Após a citação do chamado Velho do Restelo, deu-se a partida; ficaram para trás as terras portuguesas e apenas o mar e o céu infinitos cabiam na visão dos lusitanos.
Já lá iam cinco dias e os portugueses navegavam “por mares nunca de antes navegados”, até que nessa quinta noite da viagem uma tempestade os atormentou. Essa tempestade “viva” falou para os portugueses dizendo-lhes quem era e dando-lhes a entender que não eram os primeiros a tentar passar para o “outro lado” da costa africana. Tempestade essa à qual se chamou de Gigante Adamastor, por ter dificultado a travessia aos portugueses.
Prosseguia a viagem já no Oceano Índico e ao mesmo tempo era preparado o Concílio dos Deuses onde iria ser decidido se os portugueses deveriam ou não chegar à Índia.
Nesse concilio estavam reunidos os deuses, eram defendidas diferentes ideias e era Júpiter o pai dos deuses que falava; ele destacava outros feitos grandiosos já antes conseguidos pelos Assírios, Persas, Gregos e Romanos, mas realça as dificuldades e perigos que os portugueses passaram. Baco era dos que mais se opunha ao concretizar dos objectivos lusitanos, pois assim ele ficaria sem a fama e a glória que anteriormente tinha conquistado no Oriente e seria esquecido por todos caso o povo de Portugal lá chegasse.
Contra Baco estava Vénus que achava os portugueses um povo descendente dos Romanos, os quais muito tinha glorificado, era agora a vez de glorificar os portugueses.
Quando foi aprovada a decisão do Concílio, Baco decidiu intervir, preparando uma cilada aos portugueses; desceu à Terra sob a forma de humano e enganou o rei de Moçambique, pois disse-lhe que o povo português era um povo traiçoeiro e mentiroso.
Assim conseguiu que o um falso piloto os dirigisse para uma ilha abandonada onde seriam destruídos, mas Vénus interveio e afastou a armada do perigo, fazendo-os voltar ao rumo certo. Continuando a tentativa de destruição dos portugueses, Baco consegue que uma doença, o escorbuto, os apanhasse e causasse a morte a muitos.
Aqueles que sobreviveram à doença, seguiram viagem e avistaram Melinde onde foram bem recebidos. Saindo de Melinde e prosseguindo o trajecto, foram apanhados por uma tempestade da qual todos escaparam e por fim foi avistada terra de novo; era finalmente a Índia.
Regressando a Lisboa fizeram “uma paragem” pela Ilha dos Amores, pois Vénus achou que os portugueses mereciam tal recompensa e deu-lhes a companhia das belas ninfas e concedeu a Vasco da Gama o conhecimento da Máquina do Mundo.
Continuando o caminho para a pátria, avistaram terra e entraram pela foz do Tejo, sempre bem recebidos pelo povo, especialmente pelo Rei que fez com que os seus feitos jamais fossem esquecidos, liberou para que estes ficassem registados sob a forma de escrita e concebeu-lhes toda a honra e glória que eles verdadeiramente mereciam.
Após a citação do chamado Velho do Restelo, deu-se a partida; ficaram para trás as terras portuguesas e apenas o mar e o céu infinitos cabiam na visão dos lusitanos.
Já lá iam cinco dias e os portugueses navegavam “por mares nunca de antes navegados”, até que nessa quinta noite da viagem uma tempestade os atormentou. Essa tempestade “viva” falou para os portugueses dizendo-lhes quem era e dando-lhes a entender que não eram os primeiros a tentar passar para o “outro lado” da costa africana. Tempestade essa à qual se chamou de Gigante Adamastor, por ter dificultado a travessia aos portugueses.
Prosseguia a viagem já no Oceano Índico e ao mesmo tempo era preparado o Concílio dos Deuses onde iria ser decidido se os portugueses deveriam ou não chegar à Índia.
Nesse concilio estavam reunidos os deuses, eram defendidas diferentes ideias e era Júpiter o pai dos deuses que falava; ele destacava outros feitos grandiosos já antes conseguidos pelos Assírios, Persas, Gregos e Romanos, mas realça as dificuldades e perigos que os portugueses passaram. Baco era dos que mais se opunha ao concretizar dos objectivos lusitanos, pois assim ele ficaria sem a fama e a glória que anteriormente tinha conquistado no Oriente e seria esquecido por todos caso o povo de Portugal lá chegasse.
Contra Baco estava Vénus que achava os portugueses um povo descendente dos Romanos, os quais muito tinha glorificado, era agora a vez de glorificar os portugueses.
Quando foi aprovada a decisão do Concílio, Baco decidiu intervir, preparando uma cilada aos portugueses; desceu à Terra sob a forma de humano e enganou o rei de Moçambique, pois disse-lhe que o povo português era um povo traiçoeiro e mentiroso.
Assim conseguiu que o um falso piloto os dirigisse para uma ilha abandonada onde seriam destruídos, mas Vénus interveio e afastou a armada do perigo, fazendo-os voltar ao rumo certo. Continuando a tentativa de destruição dos portugueses, Baco consegue que uma doença, o escorbuto, os apanhasse e causasse a morte a muitos.
Aqueles que sobreviveram à doença, seguiram viagem e avistaram Melinde onde foram bem recebidos. Saindo de Melinde e prosseguindo o trajecto, foram apanhados por uma tempestade da qual todos escaparam e por fim foi avistada terra de novo; era finalmente a Índia.
Regressando a Lisboa fizeram “uma paragem” pela Ilha dos Amores, pois Vénus achou que os portugueses mereciam tal recompensa e deu-lhes a companhia das belas ninfas e concedeu a Vasco da Gama o conhecimento da Máquina do Mundo.
Continuando o caminho para a pátria, avistaram terra e entraram pela foz do Tejo, sempre bem recebidos pelo povo, especialmente pelo Rei que fez com que os seus feitos jamais fossem esquecidos, liberou para que estes ficassem registados sob a forma de escrita e concebeu-lhes toda a honra e glória que eles verdadeiramente mereciam.
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